Whatsapp: Vida emocionante e esnobe, mas fantasiosa

Hoje em dia, as pessoas estão preferindo comunicar-se virtualmente em vez de pessoalmente. Parece que estamos diante de uma fobia social. Interagimos o tempo todo no mundo virtual, mas corremos das pessoas quando precisamos sentar ao lado delas, de ter que olhar olho no olho, de conversar mais intimamente sobre nossas vidas, famílias e trabalho.

Encontros, como festinhas em família, entre amigos de faculdade, vizinhos em condomínios são marcadas geralmente pelo whatsapp. Estamos tentando ser mais “relacionáveis”, mas, ao mesmo tempo, acabamos ficando cada vez mais isolados. Vivemos e convivemos com um dos piores males do século: “a fobia social, ou seja, a falta de interação presencial”.

Recentemente, em um dos grupos de whatsapp que participava, fiquei em total nostalgia, pois, durante uns três meses, combinávamos detalhes de uma viagem no final do ano. Eram frases lindas de amizade, beijinhos, flores e tudo que é “emojis”. Mas durante o encontro pessoal, essa alegria, essa amizade que, até então era para serem flores, beijos e abraços, ficou totalmente apática, sem graça. Cada um em seu canto, como se todos estivessem doentes e deprimidos. Pensei muito sobre o assunto e, em minha opinião, as pessoas evitam contatos pessoais. Não tem mais aquela coragem de olhar nos olhos. E para piorar, todos andam sensíveis demais, temos que conversar pisando em ovos e com uma fita métrica, ou até um paquímetro, para medir cada frase que iremos proferir.

Em todos os grupos nos quais nos relacionamos, estamos criando grupos de whatsapp; porém, essa mania, se não for bem conduzida, pode causar intrigas, mágoas e criar verdadeiras gafes escritas.

Em grupos familiares de whatsapp, é complicado conseguir agradar a todos, sem nos darmos conta, acabamos cometendo algumas gafes, como exemplo: contar que tal parente contou que está doente; talvez esse “contou” era para ficar em segredo entre o doente e um familiar e, de repente, por culpa do grupo no whatsapp, a família inteira fica sabendo e começam as especulações. Também tem os tios malas que vigiam o que os sobrinhos postam, como: o que “fulano “estava fazendo acordado às quatro horas da madrugada, olhem só o horário que ele postou tal mensagem?” O ideal é separar a família em grupo por afinidades, evitando-se conflitos desnecessários.

Em condomínios, temos que redobrar a atenção, pois, não são amigos de infância e muito menos parentes, assim a tolerância com o que se escreve é bem menor. Vou dar como exemplo: um condomínio, ou melhor, um prédio de oito andares, com quatro apartamentos por andar, tendo cada um, uma média de dois moradores adultos, teremos nesse caso uns sessenta moradores. Se quarenta moradores fizerem parte do grupo do whatsapp, olhem só os inconvenientes, indiscrições e casos de verdadeiras gafes ou falta de boas maneiras que podem ocorrer e, portanto, podem ser evitados.

O morador x resolve dar uma festa, mas quer convidar somente três moradores, ou seja, os moradores de três apartamentos. Nesse caso, por favor, não esqueça as boas maneiras; ligue para cada um deles, ou vá até o apartamento, ou crie um grupo com apenas esses moradores. Mas não deixe o restante saber que vai ter uma festa e que você e mais uns vinte moradores não são convidados.

Comprou o carro blindado, que é o sonho de consumo de muita gente, ou adquiriu um helicóptero ou um jatinho, não precisa postar suas posses em grupos de whatsapp. Pergunto: nasceu pobre não foi? Pois, para rico, em uma mesa de buteco ou no churrasco do condomínio, esse assunto talvez flua naturalmente.

Educação não é sorrir e mostrar os dentes de siso, mas saber respeitar as diferenças, os gostos e, acima de tudo, os vizinhos, amigos e parentes. E a finalidade do whatsapp é aproximar as pessoas, seja por meio de elogios, convites para festinhas ou churrascos, apoio em momentos necessários, mas não para mostrar que tem isso ou aquilo; que vai dar uma festa, porém citando determinados nomes de um grupo grande, ou seja, excluindo os demais. Troque os nomes por frases simples como: Turma ou amigos ou família vamos fazer um churrasco? Ou talvez que “resolvi fazer uma festinha, quem quer participar? Deixe os sorrisos falsos de lado e utilize mais das boas maneiras.

Hoje em dia, as pessoas estão preferindo comunicar-se virtualmente em vez de pessoalmente. Parece que estamos diante de uma fobia social. Interagimos o tempo todo no mundo virtual, mas corremos das pessoas quando precisamos sentar ao lado delas, de ter que olhar olho no olho, de conversar mais intimamente sobre nossas vidas, famílias e trabalho.

Encontros, como festinhas em família, entre amigos de faculdade, vizinhos em condomínios são marcadas geralmente pelo whatsapp. Estamos tentando ser mais “relacionáveis”, mas, ao mesmo tempo, acabamos ficando cada vez mais isolados. Vivemos e convivemos com um dos piores males do século: “a fobia social, ou seja, a falta de interação presencial”.

Recentemente, em um dos grupos de whatsapp que participava, fiquei em total nostalgia, pois, durante uns três meses, combinávamos detalhes de uma viagem no final do ano. Eram frases lindas de amizade, beijinhos, flores e tudo que é “emojis”. Mas durante o encontro pessoal, essa alegria, essa amizade que, até então era para serem flores, beijos e abraços, ficou totalmente apática, sem graça. Cada um em seu canto, como se todos estivessem doentes e deprimidos. Pensei muito sobre o assunto e, em minha opinião, as pessoas evitam contatos pessoais. Não tem mais aquela coragem de olhar nos olhos. E para piorar, todos andam sensíveis demais, temos que conversar pisando em ovos e com uma fita métrica, ou até um paquímetro, para medir cada frase que iremos proferir.

Em todos os grupos nos quais nos relacionamos, estamos criando grupos de whatsapp; porém, essa mania, se não for bem conduzida, pode causar intrigas, mágoas e criar verdadeiras gafes escritas.

Em grupos familiares de whatsapp, é complicado conseguir agradar a todos, sem nos darmos conta, acabamos cometendo algumas gafes, como exemplo: contar que tal parente contou que está doente; talvez esse “contou” era para ficar em segredo entre o doente e um familiar e, de repente, por culpa do grupo no whatsapp, a família inteira fica sabendo e começam as especulações. Também tem os tios malas que vigiam o que os sobrinhos postam, como: o que “fulano “estava fazendo acordado às quatro horas da madrugada, olhem só o horário que ele postou tal mensagem?” O ideal é separar a família em grupo por afinidades, evitando-se conflitos desnecessários.

Em condomínios, temos que redobrar a atenção, pois, não são amigos de infância e muito menos parentes, assim a tolerância com o que se escreve é bem menor. Vou dar como exemplo: um condomínio, ou melhor, um prédio de oito andares, com quatro apartamentos por andar, tendo cada um, uma média de dois moradores adultos, teremos nesse caso uns sessenta moradores. Se quarenta moradores fizerem parte do grupo do whatsapp, olhem só os inconvenientes, indiscrições e casos de verdadeiras gafes ou falta de boas maneiras que podem ocorrer e, portanto, podem ser evitados.

O morador x resolve dar uma festa, mas quer convidar somente três moradores, ou seja, os moradores de três apartamentos. Nesse caso, por favor, não esqueça as boas maneiras; ligue para cada um deles, ou vá até o apartamento, ou crie um grupo com apenas esses moradores. Mas não deixe o restante saber que vai ter uma festa e que você e mais uns vinte moradores não são convidados.

Comprou o carro blindado, que é o sonho de consumo de muita gente, ou adquiriu um helicóptero ou um jatinho, não precisa postar suas posses em grupos de whatsapp. Pergunto: nasceu pobre não foi? Pois, para rico, em uma mesa de buteco ou no churrasco do condomínio, esse assunto talvez flua naturalmente.

Educação não é sorrir e mostrar os dentes de siso, mas saber respeitar as diferenças, os gostos e, acima de tudo, os vizinhos, amigos e parentes. E a finalidade do whatsapp é aproximar as pessoas, seja por meio de elogios, convites para festinhas ou churrascos, apoio em momentos necessários, mas não para mostrar que tem isso ou aquilo; que vai dar uma festa, porém citando determinados nomes de um grupo grande, ou seja, excluindo os demais. Troque os nomes por frases simples como: Turma ou amigos ou família vamos fazer um churrasco? Ou talvez que “resolvi fazer uma festinha, quem quer participar? Deixe os sorrisos falsos de lado e utilize mais das boas maneiras.